Friday, August 20, 2010

SALT


Angelina Jolie tornou-se nos ultimos tempos a unica actriz com carisma suficiente para carregar consigo um filme de acção tip+ico de verão, para disputar de forma natural a luta pelas bilheteiras. Este ano e sem necessitar de grande background de secundarios surgiu este Salt, capaz de resultados bastante positivos de bilheteira, e acima de tudo de passar na sempre exigente critica para os filmes de agosto com nota positiva. Poderá ter nascido uma personagem para uma saga, a probabilidade e mais que muita, mas so o tempo pode afirmar esta questão.

Salt é daqueles filmes intensos que não deixa o espectador pensar por um minuto, e certo que o filme também não exige já que vai dando tudo de uma forma clara. O efeito presente esta sempre presente, apesar de não ser daqueles filmes que cria enigmas, o certo e quer sai desembrulhando a um ritmo alucinante durante os curtos noventa minutos do filme, isso nao lhe permite desenvolver certas permissas e da a impressao que certos momentos sao feitos em cima do joelho, isso por um lado da-lhe mais espetaculo, nas interminaveis sequencias de acção, mas perde algum conteudo.

Não estamos perante um grande filme, nem em termo de riqueza de guião, ou mesmo da tematica englobada, cai a determinado ponto em algum exagero, demonstrando que e mais facil uma pessoa entrar no CIA do que propriamente numa discoteca em Lisboa e isso torna o filme algo facil de critica nos facilitismos que recorre para fazer render o seu fim.

Mesmo em termos de dimensoes produtivas o filme nao vai alem da mediania, as sequencias apesar de longas quase nunca conseguem ser qualificadas como espectaculares, presando mais pela propria insistencia.

O filme fala de uma agente do CIA que e referida por um espiao russo como sendo também ela uma espia russa, envolvida na tentativa de atentado contra os presidentes quer dos EUA quer da Russia, aqui começa um jogo do gato e do rato.

O argumento e extremamente pensado para fazer um filme de acção puro, com pouco ou mais nada adjacente a si, e isso por vezes faz com a parte dos dialogos ou mesmo as personagens sejam algo descuidadas, o conflito e as questoes politicas tambem nao sao prioridade para o filme.

Noyce ja esteve mais perto do cinema de autor do que propriamente com este filme, onde acaba por voltar aquilo que o tornou conhecido que foi os thrillers. Nao esta brilhante fruto quem sabe de alguma falta de rotina depois de uma paragem de anos, com o tempo pode readquirir o vigor de outros tempos pese embora tenha aqui o seu maior sucesso

Em termos de cast, nao encontramos em nenhum aspecto a melhor Jolie, nem como interpretação com determinado exagero de tiques de protagonista que nada sao beneficos para o filme, nem na disponibilidade fisica, o aspecto cada vez menos vigoroso da actriz faz com que as sequencias de acçao sejam sofriveis, e mesmo o caracter sedutor da actriz perde se por completo. Schriver e um bom secundario quer como vilao quer como apoio, mas merece outro tipo de filme


O melhor - O ritmo com que o filme de da a descobrir


O pior - Angelina Jolie a meio gas


Avaliação - C+

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