Saturday, May 01, 2010

Me and Orson Welles


Starring: Zac Efron, Christian McKay, Ben Chaplin, Claire Danes, Kelly Reilly
Directed by: Richard Linklater


Me and Orson Welles e daqueles filmes que demoram muito tempo a ser lançados e que se tornam rapidamente mitos, pelas imensas passagens por diversos festivais quase sempre com boas recepçoes e que depois acaba por chegar silencioso ao grande ecra. Os resultados foram dispares por um lado nao teve a visibilidade critica capaz de o fazer lutar pelos galardoes, mesmo que a maioria das criticas tenha sido positivas relativamente ao filme, e comercialmente o filme teve pouca visibilidade nao rentabilizando a imagem do icon por Efron
Me and Orson Welle e uma especie da paixao de shakespeare, mas do encenador nova iorquino, tentado mais que traduzir um biopic do autor, fazer com que aos olhos das outras personagens nos dessem a imagem mais concreta da personalidade. O tipo e muito semelhante ao filme de Madden, na encenaçao de uma peça, uma serie de personagens, e acima de tudo o carisma de um talento, e certo que aqui nao ha vilao, a nao ser a personalidade forte intensa, e inconstante do encenador.
Nao e um filme prodigo em emoçoes, e acaba mesmo por se tornar peculiar em detemrinados pontos, muito relacionado com alguma excentricidade de determinados personagens. Nao e um filme com grande ritmo, pese embora seja eloquente e a sua virtude na personagem central esteja bem vincada e potencializada ao longo de todo o filme.
O filme fala da encenaçao de uma peça de orson welles no qual e recrutado um novo elemento, alias o filme e sempre visto sobre o prisma de esta personagem, que vai sofre na pela nao so a entrada no mundo da arte, mas acima de tudo a entrada na vida de uma personalidade tao peculiar como Welles, e e dessa relaçao que o filme se baseia
O argumento nao e forte em termos narrativos, pese embora consiga retirar o que de melhor e possivel em termos de personagem principalmente na de welles, que acaba por surgir como coraçao de todo o filme, mesmo que os protagonistas percam em detalhe.
Linkater e um realizador peculiar, que tem no seu curriculo filmes de cultou com obras mais comerciais, num limbo demasiado particular, aqui nao se fica pela tentativa de contar uma historia, parece que o filme e mais ambicioso do que realmente se tornou, mas a realizaçao principalmente na dinamica de palco e bastante positiva para um realizador algo ambiguo.
O cast e particular num filme de algum culto e artistico, escolher um icon pop para o protagonizar e no minimo polemico, A escolha nao se demonstra fracassada uma vez que a personagem nao exige muito, e do ponto de vista musical Efron sente-se a vontade. Danes esta cada vez mais segura em personagens mais intensas. mas todos os louvores vao para mckay, com um papel dificilimo, talves dos mais dificeis do ano, tem um actuaçao irreprensivel, forte, intensa, e que deveria ter sido reconhecida talvez como a melhor pretaçao secundaria masculina de 2009, algo de unico para o filme

O melhor - Mckay

O pior - Faltar a mudança de ritmo a determinado momento

Avaliação - C+

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